Mergulho Ancestral
Em Mergulho Ancestral, Rodrigo nos convida a desafiar o óbvio, a ir por caminhos improváveis, ruas sem saída, percorrer estradas em que podemos nos perder, e também encontrar aquilo que nem sabíamos que estava perdido. O que Rodrigo constrói é um labirinto, um mundo inteiro de palavras que viram imagens – um céu feito fogo, um jardim de inverno, um restaurante de estrada, um fusca azul gigante, uma pedra, uma garrafa quebrada numa pia branca. Mergulho Ancestral é um convite, é uma porta entreaberta, é um raio de sol que persiste até o fundo do oceano, é o lento processo de cair, afundar, se afogar e abraçar a escuridão, apenas para retornar do outro lado – depois de girar o relógio ao contrário e fazer o caminho de volta – e imergir, respirar fundo e ver o sol nascer (de novo e pela primeira vez).