As competências e o papel social do Artista Visual na prevenção do crime ambiental da pichação

Descrição

Essa retrospectiva das edições dos projetos em Arte Educação desenvolvidos e executados, e de minha autoria e coordenação, itinerantes pela Região Metropolitana de Curitiba, objetiva o papel do Artista Visual, em programas de políticas públicas, nas atividades realizadas entre 2015-2020. Adéquo a legalidade do graffiti autorizado, ao cunho cultural, artístico e educativo, no objetivo de contextualizar a arte urbana e a contemporaneidade, como ferramenta do ensino das artes visuais e a prevenção ao crime da pichação. Diferencio a Lei Ambiental 9.605/98 Artigo 65 e sua alteração pela Lei n. 12.408/2011 que descriminaliza o graffiti autorizado, no Brasil, utilizando uma metodologia de relacionar a aplicação da Lei Federal 12.408/2011, com os conceitos estéticos do professor ítalo-brasileiro Julio Plaza, em conexão à percepção espacial comunitária do geógrafo brasileiro Milton Santos. Como resultados dos formatos temporários, impactantes e gratuitos das Oficinas Culturais e Artísticas, compreendo uma ação social, de aproximação comunitária através do trabalho colaborativo. A linguagem visual apresenta um repertório diverso de campos do conhecimento, que ativa o meio social, em conclusão sobre as competências dos Artistas Visuais em contato com comunidades periféricas das grandes metrópoles, onde, mesmo que as penalidades sejam eficientes, não são suficientes para inibir o crime ambiental nos grandes centros urbanos brasileiros. Faz-se fundamental que as instituições sociais, públicas e privadas constituam esforços para investir na criação de instrumentos que ampliem a cidadania da sociedade civil, e que os Artista Visuais tenham presença marcante em suas ações educativas, de formação e/ou qualificação. 

Apresento um histórico com diversas frentes de ações conectadas, alcançando um publico amplo e uma carga horária extensa, onde as competências e o papel social do Artista Visual tem relevância no que tange à democratização de acesso a informação e áreas do conhecimento.  

Importante que Professores se atentem a não somente criminalizar a pichação, visto que ela também possui valor artístico e atualmente a caligrafia empregada na pichação, no Brasil por sua originalidade e ineditismo é estudada nas Artes Visuais e em áreas correlatas.

A pichação assim como o graffiti e muitos outros movimentos artísticos nasceram da transgressão, por isso, é papel do Artista Visual estar atento e sensível na apresentação de perspectivas, não para incentivar tal prática mas sim, para estimular o pensamento crítico dos estudantes e dos demais educadores. Nosso claro e coerente objetivo é; "agir preventivamente contra a pichação do patrimônio histórico artístico e imóveis urbanos, ao identificar o Graffiti Autorizado como forma de valorizar a Arte Urbana e tendências contemporâneas". A proposta apresenta uma inscrita narrativa das etapas de trabalho e plano de realização, coesos e com atenção para os leitores interessados sobre os assuntos abordados, e ainda iniciantes.

Autor

Felipe Pacheco dos Santos 

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