PodCoro: o Podcast do Coro Cênico de Curitiba - episódio 0
Descrição
Um olhar artístico sobre a sociedade atual se apresenta junto a canções conhecidas da música popular brasileira. Assim é o Coro Cênico de Curitiba, que nasce através de um grito de diversas tonalidades em uma mistura de corpos e vozes. Em 2018 rebentou na cena local estreando a sua "Pequena memória para um tempo sem memória", com um poderoso repertório de sambas entoados através de arranjos vocais inéditos para o canto coral. Durante 4 dias de apresentação no Teatro Guairinha, o espetáculo arrebatou mais de 1.200 pessoas em sua temporada de estreia, produzida através de um financiamento coletivo que mobilizou cerca de 200 apoiadores. Em 2019, tendo seu local de ensaio cedido pelo segundo ano consecutivo pela Secretaria de Comunicação e Cultura do Paraná, e também com o apoio de pauta do Teatro Guaíra, o grupo apresentou seu segundo espetáculo: "Amar e mudar as coisas interessa mais". Sem financiamento coletivo porém com novos apoiadores, o Coro vem se mantendo como um grupo artístico independente e diversificado, que conta com mais de 30 pessoas das mais variadas áreas, vindos de diferentes regiões da capital, além de agregar integrantes de outros municípios como Antonina, Pinhais, Araucária e Campo Largo. Pensando na relevância de se discutir cultura, história e sociedade contemporânea, e já imerso no contexto da pandemia mundial em curso, o Coro Cênico de Curitiba lançou seu novo projeto: o PodCoro, um podcast que abre espaço de diálogo entre os artistas integrantes do grupo para compartilhar discussões latentes que surgem no âmbito dos processos criativos. Os debates estabelecem relações com o contexto histórico e social das músicas do nosso repertório, e até mesmo de outras músicas do cenário brasileiro e latino-americano que inspiram as reflexões e permeiam as conversas. Para este edital da SECC apresentamos o "PodCoro: o Podcast do Coro Cênico de Curitiba - episódio 0", trazendo como referências as músicas "Monstro é aquele que não sabe amar" (samba-enredo da Beija-Flor que foi campeão juntamente com a escola no carnaval de 2018), e "Maria da Vila Matilde" (consagrada na voz da lendária Elza Soares), que fazem parte do repertório de nosso primeiro espetáculo, "Pequena Memória para um tempo sem Memória". A conversa une a perspectiva dos arranjadores, dos artistas em palco e até mesmo do público, relacionando os discursos presentes nas músicas, e pretendendo com isso instigar outros desdobramentos do olhar do artista local projetando-se para o contexto sócio-cultural brasileiro. Participam deste debate, entre outros integrantes, Cainã Alves e Igor Ribeiro, diretores musicais do coro, Tainara Baságlia, diretora de produção, e Verônica Melhem, diretora de comunicação. A apresentação é da atriz, cantora e preparadora corporal do grupo, Vivian Schmitz, enquanto que a concepção e edição ficaram por conta de Igor Ribeiro, Verônica Melhem e Janaina Souza de Queiroz, a janasq, que é musicista, editora e proponente do presente projeto.