Mulheres negras em teceres fronteiriços: caminhos, reflexões e interseccionalidades

 

Este livro reúne reflexões sobre as relações étnico-raciais e de gênero a partir de trajetórias, experiências artísticas, escrevivências e processos de mediação cultural. Com referências enegrecidas e uma perspectiva interseccional, que articula o cruzamento de perspectivas raciais, de classe e de gênero, a obra busca promover reflexões sobre o protagonismo da mulher negra ao longo da História, na produção de conhecimento e no enfrentamento às assimetrias sociais. 

O primeiro ensaio, Colonialidade, racismo e epistemicídio a partir de um olhar interseccional, discorre sobre como as relações raciais estão fundamentadas dentro do projeto da colonialidade, como um elo de continuidade. Já o texto Mulheres negras: interseccionalidades e trajetos fronteiriços, analisa as relações fronteiriças através do contexto e das especificidades da luta das mulheres negras.

O ensaio O empoderamento da mulher negra: uma prática de mediação cultural através da arte, elabora uma reflexão sobre o papel da mulher negra enquanto mediadora cultural, que toma a arte como veículo e um meio de tensionar as estruturas das desigualdades. O último ensaio, Escrevivências e encruzilhadas epistêmicas: uma pesquisa acadêmica em contexto fronteiriço, via o escreviver (EVARISTO, 2005) busca compreender e dialogar com a vivência de mulheres negras, caracterizar o lugar de suas falas e as redes de afeto que estabelecem.

Desse modo, cabe destacar que este livro estabelece diálogos e reflexões como um modo de estabelecer pontes entre teoria, prática e lutas sociais. Ele é um exercício de mediação cultural que se compromete a valorizar perspectivas marginalizadas destacando referências e o protagonismo de mulheres negras.

 

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