CANTARIM EM FESTA! Ano 5

Descrição

Em 2020, CANTARIM completa 5 anos de trajetória em ações que integram as linguagens artísticas com abordagens educativas e socioculturais, e para celebrar, reúne importantes momentos e trabalhos desenvolvidos com renomados artistas, pesquisadores, mestres, brincantes e comunidades tradicionais do país em um passeio audiovisual que abarca suas produções.

Cantarim – Educação e Interseções Artísticas e Culturais iniciou os trabalhos em 2015, como "Aldeia Nova", e a cada ano se afirma como um espaço múltiplo, colaborativo e em contínua construção. Desencadeia em seus trabalhos uma relação afetiva com a comunidade. Parceiros e públicos, se tornam agentes construtores das ações para preservar as características singulares de cada ação e potencializar o compartilhamento de disparadores criativos para o desenvolvimento de seus trabalhos.

Seu foco está relacionado especialmente às culturas tradicionais e populares brasileiras, que integram modos particulares de interação entre o homem, o grupo social e a natureza a partir de contextos socioculturais específicos, criando e recriando significados e sentidos em atividades coletivamente partilhadas por meio de fazeres expressivos e estéticos, promovendo assim a pesquisa, documentação, arte-educação e produção cultural.

Fazem parte de seus principais trabalhos o espetáculo O Duelo da Rabeca como Violino (PE), com Mestre Salu e Maestro Israel França, a publicação do livro Ilha dos Valadares: História, Cultura e Meio Ambiente, o documentário Ko Yvy Ma Ndopa Mo’ãi, e o Canto pá Quentá, trabalhos estes realizados tanto através de incentivos fiscais ou mobilizados de forma independente. 

Nesta celebração, prestigiamos os registros de shows, apresentações, aula-espetáculo e oficinas com grandes referências regionais e nacionais como Itaercio Rocha, Thayana Barbosa, Melina Mulazani (Mundaré - PR), Renata Amaral (A Barca, Ponto BR - SP), Aldeia Mbya Guarani Pindoty (PR), Jongo da Serrinha (RJ), Carla Coreira (MA), Mestra Roxa (MA), Samba de Terreiro com Gustavo Bisqui e Amanda Gonçalves (PR) - agentes multiplicadores fundamentais na salvaguarda do patrimônio cultural imaterial brasileiro (Bumba Meu Boi, Jongo, Samba de Terreiro, Tambor de Crioula, Festa do Divino, Saberes Indígenas). 

Percebe-se a emergência em fomentar os ‘fazeres’ e reconhecimento dos mestres e saberes tradicionais atualmente, pela sua relevância histórica, cultural, artística e social, ampliando os espaços de intercâmbio, a democratização cultural e a formação humana.

Este festejo virtual, diante do contexto de isolamento social, busca estimular a fruição de experiências sociais, culturais, poéticas e criativas, celebrando a diversidade cultural brasileira e as redes de parceria para alavancar as condições materiais para a continuidade e permanência dessas ações, e a melhoria das condições de trabalho, de ações e de agentes culturais independentes e autônomos, propiciando a divulgação e ampliando o alcance de seus trabalhos.

Autor

Jéssica Aline de Quadros Gomes 

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