Audiolivro - A Bananona, a Cobra e os Macaquinhos

Descrição

O audiolivro A bananona, a cobra e os macaquinhos é um projeto que apresenta o conto infantil da escritora paranaense Caroline Casagrande, narrado por ela e pela atriz e arte educadora Amaranta Chagas. Possui a duração de 7 minutos e conta com recursos técnicos de trilha, efeitos e ambientes sonoros.

O conto traz a história de dois macaquinhos que tem como vizinha uma cobra rabugenta que, sempre incomodada pelo barulho deles, resolve chantageá-los com uma banana gigante. Desejosos da bananona, os macaquinhos não conseguem deixar de incomodar a cobra. Por isso, bolam um plano para enganá-la: a velha travessura do "pau melado de cocô" que ainda é viva na memória de muitas pessoas que tiveram parte de suas infâncias na rua. Escolhendo as personagens animais que mais representam a diversão e a alegria, esse conto se faz fábula para defender o "barulho" que faz ser feliz demais e as consequências que isso pode trazer. Mais do que tudo, o humor é o seu grande trunfo.

A aposta na linguagem do formato em audiolivro vai em direção de nosso desejo em fomentar a literatura oral brasileira como grande incentivadora da leitura através da arte.

Considerando o alto índice de analfabetismo funcional em nosso país que luta dia a dia na busca de novas formas de melhorar a educação, o acesso à obras literárias em formato digital torna-se uma medida muito eficaz e cheia de benefícios. Levando em conta a atual condição em que estamos vivendo evitando o contato físico, o conto em audiolivro, ao ser escutado, gera uma sensação de proximidade afetiva com quem está narrando e ameniza um pouco essa relação remota que ainda temos que adotar nesta pandemia.

O ato da escuta se torna então necessário para poder fruir um texto de literatura interpretado para audiolivro. E com a ausência de imagens, pode-se oferecer ao leitor-ouvinte um universo de possibilidades que reside em seu próprio referencial. A inserção de trilhas, efeitos e silêncios com a presença da voz propicia um palco se que arma na imaginação de quem escuta, ou seja as peças de áudio "recriam em sua imaginação os elementos ausentes, mas a imagem produzida é íntima, pessoal, uma performance interiorizada." GOLIN (2005, p.263)

Desta forma, o contato com experiências auditivas não acompanhadas de imagens prontas, possibilita ao público uma recepção ativa, quer dizer, se ele está tendo contato com uma história apenas pelo estímulo da palavra e dos sons, este estímulo, através de uma jornada interior, irá buscar uma resposta de imagem que lhe corresponda, conforme a experiência individual de cada um, desenvolvendo assim uma habilidade simbólica e metafórica muito importante no desenvolvimento da criança.

Autor

Caroline Lima Ramalho Casagrande